O PSOL por sua Executiva Estadual do Amazonas, em face dos últimos acontecimentos e, sobretudo, da reportagem do programa ‘Fantástico’ do último domingo, tem a esclarecer aos seus filiados e à sociedade amazonense, o seguinte:
01. É
lamentável que o mesmo grupo que governa o Amazonas há 3 décadas exponha nosso
povo ao ridículo e insinue ao Brasil que somos todos corruptos.
02. Reconhecemos
que a última eleição foi a mais corrupta desde a redemocratização e ambos os
candidatos usaram e abusaram das práticas nocivas da compra do voto,
principalmente, no interior, pois que do mesmo grupo e foram partícipes da
corrupção em pleitos anteriores.
03. Ainda
quando da campanha no segundo turno denunciamos ao Ministério Publico Eleitoral
a fraude e os métodos ilegais na propaganda eleitoral, crimes eleitorais na
captação do voto, sem que tivéssemos qualquer providência ou resposta, conforme
abaixo transcrevemos no pedido de investigação eleitoral:
‘Ante os indícios de infrações eleitorais
nas propagandas divulgadas, condutas vedadas na legislação eleitoral vigente,
como de crime comum, que por esta Procuradoria Regional, com eventuais
interessados e acusados, somados a essa REPRESENTAÇÃO,
requer:
- instaure-se a
competente Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), para cassação
do registro de candidaturas de José Melo de Oliveira (PROS) e de Carlos Eduardo Braga (PMDB), caso provado à culpa,
com a decretação de suas inelegibilidades.
a) – argui-se,
também, a suspeição do presente pleito, face ao clima de
instabilidade provocada por tais denúncias e acusações, envolvendo a segurança
pública e seus agentes com o crime organizado, dentro do presídio, ameaçando a
liberdade do eleitor em escolher o seu Governador, até que as graves acusações
sejam esclarecidas, impedindo que se possa ter na esfera governamental pessoas
ou grupos com vinculações criminosas, a ponto de decidir o pleito, pois segundo
afirmação veiculada na propaganda seriam 100.000 (cem mil) votos garantidos,
mais do que suficientes para garantir a
eleição no segundo turno.
b) – Que sejam
requisitadas ao Tribunal Regional Eleitoral local, cópias dos programas
eleitorais de ambos os candidatos, a partir do dia 20 do corrente.
c) – Cópias
das gravações originais a revista ‘VEJA’, como também do jornal ‘Folha de São
Paulo’,
d) – Que se
proceda a uma ‘varredura’ nas mídias sociais, como ‘Portais’, ‘Blogs’, perfis e
paginas dos ‘Faces’, que possam eventualmente comprovar o envolvimento das
estruturas, ‘comitês’ das duas (02) candidaturas, na intimidação do eleitor na
sua liberdade de votar.
e) –
Protesta-se, ainda, por todos os meios de provas em direito que essa d.
Procuradoria Regional Eleitoral entender necessária, como o depoimento dos
candidatos e seus auxiliares direto, na elucidação dos fatos aqui relatados.
f) – Se junta
a presente REPRESENTAÇÃO certidão do
Tribunal Superior Eleitoral, com referência ao mandato da direção partidária do
PSOL; procuração particular com
poderes especiais ao advogado que a esta subscreve; caderno do jornal ‘EM
TE’MPO’, Eleições 2014 e fl. A 5, do primeiro caderno do jornal ‘A Crítica’,
ambos do dia de hoje.
Termos em que,
P. deferimento.
Manaus (AM), 21 de outubro de 2014
Abel Rodrigues
Alves
Advogado – OAB/AM A-3
Assim
sendo o PSOL – Amazonas reitera sua Representação e solicita publicamente uma
resposta das autoridades em tela.
Manaus, 11 de março de 2015.
Executiva Estadual
do Partido Socialismo e Liberdade no Amazonas.
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