HISTÓRICO DO PSOL NO BRASIL E NO AMAZONAS

A fundação do Partido Socialismo e Liberdade tem seu início em 2003, logo após a ascensão do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Palácio do Planalto.  Com a chegada de Luís Inácio Lula da Silva à presidência, o PT passou a viver um período de muitas tensões internas. Uma parte significativa de seus militantes estava descontente com os rumos do governo, pois sinalizava, a cada dia, o abandono do socialismo como horizonte estratégico e a defesa de projetos prejudiciais ao povo brasileiro.
O estopim foi a aprovação da Reforma da Previdência do setor público. Este nefasto projeto, sempre combatido pelo PT quando era oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi imposto pelo governo Lula como uma de suas prioridades. A então senadora Heloísa Helena, junto com os deputados federais Luciana Genro, Babá e João Fontes, foram expulsos do PT por terem votado contra a orientação do governo e a favor do povo brasileiro.
Sem alternativa política à esquerda, esses parlamentares iniciaram um movimento nacional pela fundação de um novo partido: socialista e democrático. Buscando obter seu registro permanente na Justiça Eleitoral, o PSOL obteve quase 700 mil assinaturas a favor de sua fundação, mas somente 450 mil foram reconhecidas pelos cartórios eleitorais.
Em 15 de setembro de 2004, o registro definitivo foi obtido. Em 2005, uma "segunda onda" de descontentes com o PT ingressou no PSOL.  Entre eles, os então deputados federais Ivan Valente, Chico Alencar, Maninha, João Alfredo e os deputados estaduais Afrânio Boppré, Randolfe Rodrigues, Carlos Gianazzi e Brice Bragato, além de personalidades, militantes e intelectuais como Plíno de Arruda Sampaio, Marcelo Freixo, entre outros.
Hoje, nove anos depois de fundado, o PSOL se destaca no cenário nacional por ser um partido coerente, ético, combativo e de esquerda. Neste período, o partido ficou conhecido por ações como a CPI das Milícias, no Rio de Janeiro; as CPIs da Dívida Pública, do Trabalho Escravo e do Tráfico Humano; a árdua luta pelo meio ambiente, contra a MP da grilagem e contra o Código Florestal; nas manifestações contra Sarney e Renan Calheiros. Mais recentemente, o PSOL também ficou conhecido por ter solicitado a cassação do senador Demóstenes Torres (DEM), por envolvimento com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, na luta pelos 10% do PIB para a Educação, na defesa do casamento civil igualitário, entre diversos outros temas.
No Amazonas, a iniciativa  da  construção  do  PSOL partiu de uma tendência interna do PT,  a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), que  rompeu com  PT em face da  expulsão  dos tidos como radicais (Heloisa  Helena, Babá,  e Luciana  Genro). Os  então membros dessa tendência,  Antônio  Maria Júnior,  Hector  Victor e Marcos  Antônio  de  Queiroz,    promoveram, em 2003, a vinda dos radicais a Manaus. No encontro ocorrido no auditório Dr.  Zerbini, vários  companheiros e companheiras  romperam  com o PT e vieram somar-se-ao projeto de construir um novo partido. Destaque para o  rompimento  do  professor Aloísio Nogueira, fundador do PT no Amazonas. Junto com Aloísio Nogueira, vieram também Paulo Assunção,  Raimundo Nonato, Gerson  Medeiros, Ana Grijó e  outros  valorosos(as)  companheiros (as) que deram importante contribuição para que o PSOL se constituísse no Amazonas.
O PSOL   do Amazonas tem participado  de várias  lutas dos  trabalhadores através  de seus  filiados, especialmente no  movimento dos trabalhadores em educação (atualmente os militantes do PSOL formam grande parte dos militantes da oposição ao SINTEAM), na LUTA dos técnicos e professores da UFAM e no  SINDICATO DOS TRABALHADORES DOS CORREIIOS DO  AMAZONAS.   Recentemente  foi  criada  a setorial  ECOSSOCIALISTA,  que tem  a frente o senhor Élson  Melo, ex-presidente do PSOL MANAUS. O primeiro presidente do Diretório Estadual foi o professor Aloísio Nogueira, sucedido, respectivamente,  pelos professores Marcos Queiroz e Gerson Medeiros. No biênio 2012-2013, a presidência do partido está sob a responsabilidade do senhor Fernando Lobato. Em Manaus, Marcos Queiroz, 2º presidente estadual do partido, está a frente do Diretório  Municipal.

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