domingo, 29 de dezembro de 2013

Definida nova Executiva Nacional, que ficará à frente do PSOL nos próximos dois anos

Luiz Araujo é o Novo Presidente do PSOL Nacional eleito no 4ª Congresso
Além dos membros de cada secretaria, a reunião também escolheu presidente da Fundação Lauro Campos

Os nomes dos dirigentes que comporão a Executiva Nacional do PSOL foram definidos em reunião realizada no último dia 16, em São Paulo. Eleitos pelas chapas apresentadas ao 4º Congresso Nacional do partido, realizado de 29 de novembro a 1º de dezembro, em Luziânia, os dirigentes nacionais ficarão à frente do PSOL nos próximos dois anos, conforme prevê o estatuto do partido.

O presidente eleito no 4º Congresso Nacional, Luiz Araújo, contará, durante esses dois anos, com o apoio de mais 18 companheiros distribuídos nas oito secretarias que formam a estrutura partidária. Na reunião do dia 16/12, também foi escolhido o presidente da Fundação Lauro Campos.

Confira abaixo a nominada da nova Executiva Nacional do PSOL
Presidente: Luiz Araújo (DF)
1º Secretário Geral: Fernando "Tostão" (SP)

2º Secretário Geral: Leandro Recife (SP)

1º Secretário de Finanças: Francisvaldo Mendes
2º Secretário de Finanças: Luciete Silva (SP)

1º Secretário de Comunicação: Juliano Medeiros (RS)

2ª Secretária de Comunicação: Maria José Maninha (DF)

1ª Secretária de Formação: Marinor Brito (PA)

2ª Secretária de Formação: Celisa Melo (AP)

1º Secretário de Movimentos Sociais: Rogério Silva (BA)

2ª Secretária de Movimentos Sociais: Camila Valadão (ES)

1º Secretário de Organização: Edilson Silva (PE)

2ª Secretária de Organização: Albanise Pires (PE)

1ª Secretária de Relações Institucionais: Sílvia Santos (RJ)

2ª Secretária de Relações Institucionais: Brice Bragato (ES)

1º Secretário de Relações Internacionais: Pedro Fuentes (RS)

2ª Secretária de Relações Internacionais: Mariana Rsicali (SP)

Membro Vogal: Djalma do Espírito Santo (AP)

Presidente da Fundação Lauro Campos: Luciana Genro (RS)


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PSOL Amazonas 2013: uma retrospectiva positiva!

Camaradas,

Chegamos ao final do ano de 2013, na modesta observação desse escrevente, chego a conclusão que 2013 foi muito positivo para o nosso partido, depois de uma profunda ressaca pós-eleição 2012, conseguimos em maio, realizar o 1° Encontro Ecossocialista do PSOL Amazonas, na oportunidade, foi criada a Setorial Ecossocialista do partido, criamos o PSOL em Rio Preto da Eva, Novo Airão e Presidente Figueiredo.

Depois desse evento, o partido recebeu novos filiados, que entusiasmou a realização do Mesa de Debate Povos, Territórios e Mudanças em julho, onde contamos com a participação do Senador Randolfe Rodrigues e o Membro da Fundação Lauro Campos Luiz Arnaldo.

Adotamos a quarta feira como dia de reunião para discutirmos temas variados, como Ecossocialismo, a organização do Partido... e Lançamos o em outubro o Movimento Cultural “Solar 50”.

Ainda em outubro realizamos o 4º Congresso do PSOL Amazonas, onde debatemos as Teses ao Congresso Nacional do partido e pela primeira vez, houve uma disputa para composição do Diretório Estadual.

Durante o ano, foram realizados vários cursos de formação politica para novos filiados, foi reorganizado o Diretório Municipal de Manaus, fomos as ruas nos movimentos de junho e ainda fizemos abordagens nas ruas divulgando nossa campanha de filiação.

No final de novembro foi realizado o 4º Congresso Nacional do Partido em Brasília, estivemos presente com uma delegação de seis observadores, além de o partido aprovar as novas diretrizes organizativa, escolheu também seu pré-candidato a Presidente da Republica definido o Senador Randolfe Rodrigues nosso representante nas próximas eleições em 2014.

Em dezembro, lançamos a campanha contra a privatização da CIGÁS, lançamos o projeto de Musica Popular Brasileira “Palco PSOL” que acontece aos sábados na Praça São Sebastião, instituímos o fórum de debates sobre a organização da campanha eleitoral de 2014, criamos duas comissões para articular o Plano de Governo e o Plano Estratégico da Campanha Eleitoral.

Assim o ano que finda, podemos afirmar que fora muito positivo para o avanço do PSOL no Amazonas, tivemos maior presença na mídia local, ocupamos espaços importantes na politica amazonense e estamos aos poucos dando passos muito firmes na organização do partido.

Em 2014, temos grandes desafios pela frente, revitalizar o partido nos Municípios onde já existem Comissões Provisórias, Organizar o PSOL nos Municípios onde ainda não existe o partido, organizar grandes campanhas de filiação e nucleação, preparar os nossos candidatos para obterem sucesso nas próximas eleições, definir nossa estratégia de campanha, preparar o partido e a nossa militância para o grande embate que vamos enfrentar.

Assim o PSOL Amazonas, vai surpreender positivamente em 2014. Para tanto, estou solicitando de todos os Secretários da Direção Estadual do partido, que apresentem na próxima reunião do Diretório Estadual a realizar-se no ultimo sábado (25/01/2014) do mês de janeiros, o Planejamento de sua Secretária para que o mesmo seja debatido e aprovado.

Recomendo que o plano seja bem objetivo, sem firulas, com atividades praticas e calendário de realização, oriento que seja formado no âmbito da secretária, um coletivo que auxilie a organização das atividades a serem desenvolvidas.  

Estou convencido que chegou a hora de sairmos das salas de reuniões para ganharmos as ruas numa verdadeira cruzada que vai transformar a política amazonense, em vez de papo, ação! Sejam criativos, não desistam dos seus propósitos e acreditem que, “NÓS PODEMOS MUDAR O AMAZONAS!”

Vamos construir o Projeto Popular e Socialista para o Amazonas e o Brasil!

Próxima Reunião do Diretório Estadual do PSOL
Data: 25 de janeiro de 2014
Horário: de 09:00 as 17:00 horas
Local: A definir


Elson de Melo – Presidente do PSOL/AM 

Nota do PSOL/AM sobre os últimos acontecimentos bárbaros no Município de Humaitá – Amazonas

Partido Socialismo e Liberdade – PSOL Amazonas

NOTA

O PSOL Amazonas, consternado com o estado de abandono da população do Município de Humaitá(AM) e  com os últimos acontecimentos envolvendo o desaparecimento de três pessoas que, após os familiares, solicitarem das autoridades policiais do Estado do Amazonas, do Governo Federal, e,  por não receberem a devida atenção, resolveram partir para a barbárie atacando os desprotegidos Índios sem que os mesmos fossem sequer suspeitos do sumiço das três pessoas, os funcionários da FUNAI e FUNASA, cujo resultado até agora foi a depredação da sede dos organismo de proteção aos Índios, barcos, lanchas e carros. Um verdadeiro atentado a vida de pessoas inocentes e indefesas. Tudo sobre o olhar complacente das autoridades do Estado Brasileiro!

De forma irresponsável a Policia Federal, anunciou por analogia que os três desaparecidos, estariam dentro da Reserva Indígena dos Tenharim, fato que despertou a fúria de mais de três mil pessoas na cidade de Humaitá.

A consequência da informação sem provas dos órgãos de segurança envolvidos na investigação; foi a incitação por parte de políticos, grileiros, madeireiros e instituições ligado ao agronegócio que atuam em Humaitá, Apuí e na região de Santo Antônio de Matupi, distrito do município de Manicoré, localizado na BR-230(AM) a violência contra os Índios.

A incitação foi tão bem orquestrada que a multidão de manifestantes ameaçarem de morte 140 índios das etnias tenharim, parintintin e juma, atendo fogo na sede da FUNAI e da FUNASA, barcos, lanchas, num grande ato de vandalismo, sem que os organismos de segurança tentassem impedir essa tragédia.

O PSOL exige do Governador do Amazonas e da Presidente da Republica, que sejam apurada com empenho o desaparecimento dos três desaparecidos; Stef Pinheiro de Souza, professor da rede pública municipal de Apuí, Aldeney Ribeiro Salvador,  gerente da Eletrobrás Amazonas Energia em Santo Antônio do Matupi (Distrito de Manicoré-AM) e Luciano da Conceição Ferreira Freire, representante comercial e morador de Humaitá.

Da mesma forma, exigimos das duas autoridades; Governador Omar e a Presidente Dilma, que os mesmos determinem que sejam apurados com rigor os verdadeiros responsáveis pela incitação a violência contra os Índios, para que os mesmos sejam punidos dentro dos rigores da Lei. E, ao mesmo tempo, exigimos do Estado brasileiro a garantia da integridade física dos índios e dos funcionários da FUNAI e FUNASA, todos ameaçados de morte!

Manaus, 26 de dezembro de 2013,


Elson de Melo – Presidente do PSOL – Amazonas 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Mensagem do Senador Randolfe Rodrigues - PSOL/AP ao povo brasileiro

O pré-candidato do PSOL a Presidente da Republica, Senador Randolfe Rodrigues, felicitou o povo brasileiro com mensagens de Natal. As mensagens foram através de Cartão de Natal compartilhadas nos seus perfis no Facbook e vídeo no You Tub. Confira as Mensagens...

"A emoção do Natal é quando podemos ver nos olhos do outro, o brilhar da esperança"
Feliz Natal
– Senador Randolfe

Queremos um Brasil com os direitos acima dos poderes. A verdade no comando e o povo soberano. Que 2014 abra as portas para este novo Brasil. É o desejo do PSOL para todos os brasileiros.

– Senador Randolfe


domingo, 22 de dezembro de 2013

O Grande Ecossocialista Chico Mendes

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"Se descesse um enviado dos céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta até que valeria a pena.
Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero Viver."
Chico Mendes

Quantas homenagens foram feitas até hoje ao guerreiro Chico Mendes? Não restam duvidas que foram tantas que sequer conseguimos enumera-las, passado 25 anos de seu assassinato, Chico Mendes vive e é referencial para ecologistas e sindicalistas, porém, poucos conseguem estudar seus princípios, propósitos e formulações que caracterizam sua filosofia. Na compreensão de Chico; “não existe defesa da floresta, sem que o povo habitante das florestas, não estejam educados e organizados”.

A primeira luz que Chico Mendes conheceu, foi a do sol e de sua poronga, instrumento que usava para iluminar sua estrada nas madrugadas cortando seringa, a utra luz que ele conheceu, foi encontrar aquele que seria o seu grande mestre, Fernando Euclides Távora, que não só lhe ensinou a ler e a escrever, mas o caminho que o levaria a se interessar pelos destinos do planeta e da humanidade.

Chico Mendes é considerado por estudiosos da ecologia e do socialismo, como um dos grandes Ecossocialista da atualidade, os empates que organizava, é uma obra que precisa ser estudada em profundidade. Hoje quando estudamos seu legado, particularmente entendo que precisamos dar continuidade a essa luta contra a ganancia do capital e a intolerância dos capitalistas, a floresta chora Chico Mendes e arrepia nossos poros que continuam a clamar por justiça.

Em homenagem a Chico Mendes, compartilho com os novos defensores da floresta e do nosso rico ecossistema Amazônicos, o Manifesto Ecossocialista, publicado 12 anos após a morte de Chico Mendes.

Chico Mendes vive!
A floreta ainda vive.
E, nós refirmamos a luta de Chico Mendes em defesa das floretas!

Elson de Melo – Presidente do PSOL/AM

Confira abaixo o Manifesto Ecossocialista__________________________________
  
Primeiro Manifesto Ecossocialista
  
Por Joel Kovel e Michael Lowy (Setembro 2001)

O século XXI se inicia com uma nota catastrófica, com um grau sem precedentes de desastres ecológicos e uma ordem mundial caótica, cercada por terror e focos de guerras localizadas e desintegradoras, que se espalham como uma gangrena pelos grandes troncos do planeta África Central, Oriente Médio, América do Sul e do Norte , ecoando por todas as nações.

Na nossa visão, as crises ecológicas e o colapso social estão profundamente relacionados e deveriam ser vistos como manifestações diferentes das mesmas forças estruturais. As primeiras derivam, de uma maneira geral, da industrialização massiva, que ultrapassou a capacidade da Terra absorver e conter a instabilidade ecológica. O segundo deriva da forma de imperialismo conhecida como globalização, com seus efeitos desintegradores sobre as sociedades que se colocam em seu caminho. Ainda, essas forças subjacentes são essencialmente diferentes aspectos do mesmo movimento, devendo ser identificadas como a dinâmica central que move o todo: a expansão do sistema capitalista mundial.

Rejeitamos todo tipo de eufemismos ou propaganda que suavizem a brutalidade do sistema: todo mascaramento de seus custos ecológicos, toda mistificação dos custos humanos sob os nomes de democracia e direitos humanos. Ao contrário, insistimos em enxergar o capital a partir daquilo que ele realmente fez.

Agindo sobre a natureza e seu equilíbrio ecológico, o sistema, com seu imperativo de expansão constante da lucratividade, expõe ecossistemas a poluentes desestabilizadores, fragmenta habitats que evoluíram milhões de anos de modo a permitir o surgimento de organismos, dilapida recursos, e reduz a vitalidade sensual da natureza às frias trocas necessárias à acumulação de capital.

Do lado da humanidade, com suas exigências de autodeterminação, comunidade e existência plena de sentido, o capital reduz a maioria das pessoas do mundo a mero reservatório de mão-de-obra, ao mesmo tempo em que descarta os considerados inúteis. O capital invadiu e minou a integridade das comunidades por meio de uma cultura de massas global de consumismo e despolitização. Ele expandiu as disparidades de riqueza e de poder em níveis sem precedentes na história. Trabalhou lado a lado com uma rede de Estados corruptos e subservientes, cujas elites locais, poupando o centro, executam o trabalho de repressão. O capital também colocou em funcionamento, sob a supervisão das potências ocidentais e da superpotência norte-americana, uma rede de organizações trans-estatais destinada a minar a autonomia da periferia, atando-a às suas dívidas enquanto mantém um enorme aparato militar que força a obediência ao centro capitalista.

Nós entendemos que o atual sistema capitalista não pode regular, muito menos superar, as crises que deflagrou. Ele não pode resolver a crise ecológica porque fazê-lo implica em colocar limites ao processo de acumulação uma opção inaceitável para um sistema baseado na regra “cresça ou morra!”. Tampouco ele pode resolver a crise posta pelo terror ou outras formas de rebelião violenta, porque fazê-lo significaria abandonar a lógica do império, impondo limites inaceitáveis ao crescimento e ao “estilo de vida” sustentado pelo império. Sua única opção é recorrer à força bruta, incrementando a alienação e semeando mais terrorismo e contra-terrorismo, gerando assim uma nova variante de fascismo.

Em suma, o sistema capitalista mundial está historicamente falido. Tornou-se um império incapaz de se adaptar, cujo gigantismo expõe sua fraqueza subjacente. O sistema capitalista mundial é, na linguagem da ecologia, profundamente insustentável e, para que haja futuro, deve ser fundamentalmente transformado ou substituído.

É dessa forma que retornamos à dura escolha apresentada por Rosa Luxemburgo: “Socialismo ou Barbárie!”, em que a face da última está impressa neste século que se inicia na forma de eco-catástrofe, terror e contra-terror e sua degeneração fascista.

Mas por que socialismo, por que reviver esta palavra aparentemente consignada ao lixo da história pelos equívocos de suas interpretações no século XX? Por uma única razão: embora castigada e não realizada, a noção de socialismo ainda permanece atual para a superação do capital. Se o capital deve ser superado, uma tarefa dada como urgente considerando a própria sobrevivência da civilização, o resultado será necessariamente “socialista”, pois esse é o termo que designa a passagem a uma sociedade pós-capitalista.

Se dizemos que o capital é radicalmente insustentável e se degenera em barbárie, delineada acima, então estamos também dizendo que precisamos construir um “socialismo” capaz de superar as crises que o capital iniciou. E se os “socialismos” do passado falharam nisso, é nosso dever, se escolhemos um fim outro que não a barbárie, lutar por um socialismo que triunfe. Da mesma forma que a barbárie mudou desde os tempos em que Rosa Luxemburgo enunciou sua profética alternativa, também o nome e a realidade do “socialismo” devem ser adequados aos tempos atuais.

É por essas razões que escolhemos nomear nossa interpretação de “socialismo” como um ecossocialismo, e nos dedicar à sua realização.

Por que Ecossocialismo?

Entendemos o ecossocialismo não como negação, mas como realização dos socialismos da “primeira época” do século vinte, no contexto da crise ecológica. Como seus antecessores, o ecossocialismo se baseia na visão de que capital é trabalho passado reificado, e se fortalece a partir do livre desenvolvimento de todos os produtores, ou em outras palavras, a partir da não separação entre produtores e meios de produção.

Entendemos que essa meta não teve sua implementação possível no socialismo da “primeira época”. As razões dessa impossibilidade são demasiadamente complexas para serem aqui rapidamente abordadas, cabendo, entretanto, mencionar os diversos efeitos do subdesenvolvimento no contexto de hostilidade por parte das potências capitalistas. Essa conjuntura teve efeitos nefastos sobre os socialismos existentes, principalmente no que ser refere à negação da democracia interna associada à apologia do produtivismo capitalista, o que conduziu ao colapso dessas sociedades e à ruína de seus ambientes naturais.

O ecossocialismo retém os objetivos emancipatórios do socialismo da “primeira época”, ao mesmo tempo em que rejeita tanto os objetivos reformistas da social-democracia quanto às estruturas produtivistas das variações burocráticas do socialismo. O ecossocialismo insiste em redefinir a trajetória e objetivo da produção socialista em um contexto ecológico. Ele o faz especificamente em relação aos “limites ao crescimento”, essencial para a sustentabilidade da sociedade. Isso sem, no entanto, impor escassez, sofrimento ou repressão à sociedade. O objetivo é a transformação das necessidades, uma profunda mudança de dimensão qualitativa, não quantitativa. Do ponto de vista da produção de mercadorias, isso se traduz em uma valorização dos valores de uso em detrimento dos valores de troca um projeto de relevância de longo prazo baseado na atividade econômica imediata.

A generalização da produção ecológica sob condições socialistas pode fornecer a base para superação das crises atuais. Uma sociedade de produtores livremente associados não cessa sua própria democratização. Ela deve insistir em libertar todos os seres humanos como seu objetivo e fundamento. Ela supera assim o impulso imperialista subjetiva e objetivamente. Ao realizar tal objetivo, essa sociedade luta para superar todas as formas de dominação, incluindo, especialmente, aquelas de gênero e raça. Ela supera as condições que conduzem a distorções fundamentalistas e suas manifestações terroristas. Em síntese, essa sociedade se coloca em harmonia ecológica com a natureza em um grau impensável sob as condições atuais.

Um resultado prático dessas tendências poderia se expressar, por exemplo, no desaparecimento da dependência de combustíveis fósseis característica do capitalismo industrial , que, por sua vez, poderia fornecer a base material para o resgate das terras subjugadas pelo imperialismo do petróleo, ao mesmo tempo em que possibilitaria a contenção do aquecimento global e de outras aflições da crise ecológica.

Ninguém pode ler estas recomendações sem pensar primeiro em quantas questões práticas e teóricas elas suscitam e, segundo e mais desesperançosamente, em quão remotas elas são em relação à atual configuração do mundo, tanto no que se refere ao que está baseado nas instituições quanto no que está registrado nas consciências. Não precisamos elaborar estes pontos, os quais deveriam ser instantaneamente reconhecidos por todos. Mas insistimos que eles devem ser tomados na perspectiva adequada. Nosso projeto não é nem detalhar cada passo deste caminho nem se render ao adversário devido à preponderância do poder que ostenta. Nosso projeto consiste em desenvolver a lógica de uma suficiente e necessária transformação da atual ordem e começar a dar os passos intermediários em direção a esse objetivo. O fazemos para pensar mais profundamente nessas possibilidades e, ao mesmo tempo, iniciar o trabalho de reunir aqueles de idéias semelhantes. Se existe algum mérito nesses argumentos, então ele precisa servir para que práticas e visões semelhantes germinem de maneira coordenada em diversos pontos do globo. O ecossocialismo será universal e internacional, ou não será. As crises de nosso tempo podem e devem ser vistas como oportunidades revolucionárias, e como tal temos o dever de afirmá-las e concretizá-las.

Fonte: EcosSocialistas


sábado, 21 de dezembro de 2013

PSOL – Amazonas: 2ª Reunião de Planejamento de Campanha Eleitoral

Camaradas,

Na ultima quarta feira (15/12/2013), foi dado inicio ao processo interno de organização da Campanha Eleitoral 2014, neste primeiro momento, estamos definindo os caminhos que o PSOL precisa percorrer no Amazonas.

Estamos diante de uma conjuntura favorável a uma candidatura alternativa as que até momento estão postas, essa turma ligada a oligarquia que há séculos comanda a politica no Estado, não se contentando em humilhar nossa população, ainda esnobam nossa inteligência ostentando riquezas e poder rapinado em função do cargo publico que ocupam.

Diante dessa realidade sofrida do nosso povo, o PSOL precisa se apresentar com um projeto Popular e Socialista que garanta a população humilde da nossa terra, políticas publicas capazes de solucionar questões urgentes como: Segurança publica, educação universal e de boa qualidade, politica de abastecimento tendo como ênfase o estimulo a produção cooperativa dos pequenos agricultores, a potencialização da criação de peixe pela comunidades ribeirinhas, o incentivo ao cultivo de culturas tradicionais no Amazonas; cacau, guaraná, cupuaçu, as circulo curto e várzeanas; feijão, maxixe, melancia e olericultura...

Para alcançarmos esses objetivos e outros, precisamos nos concentrar no planejamento da campanha eleitoral que se aproxima, para tanto, estamos realizando uma serie de reuniões, cujo objetivo e configurar um Plano Estratégico de Campanha Eleitoral que contemple a participação popular em nossas campanhas e transforme as pessoas de bem do nosso Estado, em protagonistas das transformações que o Amazonas precisa.

Serviço________________________________________________________________

2ª REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DE CAMPANHA ELEITORAL
Data: 23 de dezembro de 2013 (segunda feira);
Horário: 19:00 horas
Local: Avenida Tarumã, nº 560 (entre Getúlio Vargas e Tapajós), Centro, Manaus – Amazonas;
Publico: Todos os filiados e simpatizantes do PSOL.
Informações: (92) 91606147 ou 81160094

Participe!

Elson de Melo

Presidente/PSOL(AM)

PSOL e as eleições 2014

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“Uma conjuntura que requer uma alternativa Popular e Socialista”
– Elson de Melo

O Brasil passa por um momento sinistro na sua economia, a inflação continua assombrando todos os setores, a desindustrialização se acentua, os direitos fundamentais da nossa população continuam sendo vilipendiado, os trabalhadores sofrem com a falta de empregos e oportunidades de trabalho, a educação nunca recebe a devida atenção, os salários não são compatíveis com o custo de vida, a saúde está sob intervenção internacional, o meio ambiente continua sendo devastado, no campo avança a violência contra Índios, Ribeirinhos e pequenos agricultores, as cidades sofrem com a violência e falta de infraestrutura urbana sobre todos os sentidos e a miséria continua sendo uma moeda eleitoral.

No campo eleitoral, a elite (oligarquia) politica, continua potencializando a candidatura do PT/PMDB, PSDB/DEM, PSB/REDE. A esquerda Socialista se apresenta com os quatros partidos, PSOL, PSTU, PCB e PCO, todos apresentando pré-candidaturas a Presidente.

Há mais de vinte anos, assistimos uma polarização eleitoral entre o PT e PSDB. Essa falsa dicotomia orquestrada pela elite (oligarquia) politica brasileira, vem impedindo de surgir alternativas politicas que possa se identificar com as mudanças estruturais que o Brasil precisa, como se não bastasse, os partidos da esquerda socialista, com exceção do PCB, os outros três, são oriundos do PT e ainda não superaram a cultura politica instituída por esse partido e todos ainda não se estabeleceram como partidos influentes no meio sindical e nos movimentos sociais. 

O PSOL

O ultimo Congresso do PSOL, definiu a estratégia que a esquerda socialista precisa percorrer para construir um projeto Popular socialista para o Brasil, no entanto, embora a Tese Unidade Socialista tenha sido a vencedora, parte significativa da militância tem se comportado como uma oposição radical as novas diretrizes do partido, e partem para a desqualificação das nossas lideranças, da mesma forma, ainda ronda nas entranhas do PSOL, o fantasma da REDE com o retorno aos quadros partidários dos militantes que haviam se desligado para formarem essa outra legenda.

O quadro é complexo que exige dos mais lúcidos, uma reflexão ponderada que aponte caminhos para o fortalecimento do PSOL, uma vez que o partido dividiu-se entre dois blocos que em determinados momentos comportam-se como antagônicos, na minha visão, entendo que o melhor caminho é a definição de um plano de atividades praticas que combine a doutrina partidária com pratica consequente dos nosso militantes, esse plano, deve comtemplar atividades de mobilização e propaganda, educação politica, atividade cultural, participação efetiva nos movimentos sociais e sindical, e, organização partidária.

No campo eleitoral, o PSOL precisa sair na frente com as suas pré-candidaturas para todos os níveis definidas antes mesmo do carnaval, é preciso fugir do calendário imaginário que os políticos tradicionais proclamam para esconder sua agenda politica. Essa história de que tudo no Brasil só funciona depois do carnaval é conversa para enganar bobo! O ano de 2014 será atípico devido a realização da Copa, portanto, é urgente a definição do nosso time (candidaturas) para entrar em campo antes mesmo dos jogos da copa.

A politica amazonense

Historicamente o Amazonas, é governado pela mesma oligarquia, o que muda são os atores, mas todos são venais na condução do poder politico, não respeitam a opinião publica, fabricam informações, manipulam e controlam com pulso firme os demais poderes do Estado e pouco fazem para melhorar a qualidade de vida do nosso povo.

O atual grupo politico que comanda o Estado amazonense chegou ao poder no ano de 1982 com Gilberto Mestrinho prometendo que seu ‘grupo politico’ permaneceria governando por vinte anos, este ano (2013) completam 31 anos. A principal tática tem sido a polarização entre eles, a cooptação de potencias lideranças e partidos políticos e a ofuscação das lideranças que não se alinham a eles.

Para as eleições 2014, esse grupo já escalou seu time, o astro principal é Eduardo Braga, na disputa por espaço no grupo está o Governador Omar Aziz e o Prefeito Artur Neto. A candidatura de Hissa Habrão só vinga se for uma imposição da coligação PSB/PPS a nível Nacional, no mais, Hissa será sempre um bom vice. A ultima mexida no tabuleiro oficial envolve Omar e José Melo, mas, seja lá qual for a jogada, o quadro não sofrerá grades mudanças. Vejam que a polarização é sempre entre os membros dessa oligarquia.

Três partidos da esquerda socialista estão organizados no Amazonas; PSOL, PSTU e PCB, o PCO não consegue se estabelecer por estas bandas, na ultima eleição para Governador, os três partidos se apresentaram com candidato próprio para o cargo máximo do Estado, o resultado foi desastroso, primeiro pela votação pífia, segundo por não acumular absolutamente nada na estratégia de construção de uma alternativa popular de governo, e, muito menos no fortalecimento da esquerda socialista no Amazonas, precisamos avaliar com carinho essa pratica imediatista de concorrer nas eleições apenas para marcar posição.

O PSOL no Amazonas

Se observarmos com clareza essa conjuntura, vamos concluir que o PSOL tem um papel fundamental para romper com o monopólio dessa oligarquia na politica amazonense, não se trata aqui de ufanismo ou utopia, mas de projeto politico de transformação social!

Para concretizarmos esse projeto, precisamos do empenho de todos os militantes do partido, e, em especial dos novos dirigente Estadual eleito no ultimo Congresso, o debate em torno da definição de candidaturas, não pode ofuscar o projeto estratégico do PSOL definido no seu Manifesto e Programa Estatutário, nossas orientação precisa estar fundamentada nesses princípios e nas resoluções do ultimo Congresso Nacional do PSOL.

Nos últimos meses, o PSOL Amazonas, recebeu um numero significativo de novos filiados, muitos dos quais desejam e deve concorrer a cargos eletivos na próxima eleição de 2014, nosso papel enquanto direção do partido, é instrumentalizá-los com a literatura partidária e socialista, potencializar seus objetivos, observar critérios essenciais para os detentores de mandatos pelo PSOL, definir um programa de governo popular e factível para o Amazonas, organizar um Plano de Campanha e preparar nossa militância para o grande enfrentamento.

Dessa forma, entendo que neste primeiro encontro de definição de candidaturas, devemos começar definindo um calendário de Planejamento Estratégico de Campanha eleitoral. Para tanto estou apresentando um texto orientador ao debate(doc. Anexo).

O PSOL precisa sair do anonimato e partir para um debate aberto com a sociedade amazonense, ocupando todos os espaços possíveis para dialogar com a nossa população sobre politica e suas consequências para a qualidade de vida do nosso povo.

Manaus, 18 de dezembro de 2013.

Elson de Melo – Presidente PSOL/AM


sábado, 14 de dezembro de 2013

Líder da Juventude do PSOL Manaus obtém o 1º lugar geral no Vestibular da Uninorte

     
    
     O Diretório Estadual do PSOL do Amazonas e o Diretório Municipal de Manaus parabenizam o filiado HUMBERTO MAFRA, líder da Juventude do PSOL Manaus, pela obtenção do 1º lugar Geral no Vestibular da UNINORTE 2013. Humberto foi aprovado para o curso de ECONOMIA e sua pontuação geral o colocou como primeiro colocado num universo de 14.000 candidatos inscritos. Parabéns Humberto Mafra, além de jovem consciente politicamente, pois abraçou com orgulho e determinação o Partido Socialismo e Liberdade, demonstra também ser disciplinado e bem preparado no campo acadêmico. Parabéns Humberto Mafra!, você, cada vez  mais, nos surpreende e nos enche de orgulho!!!!