sábado, 29 de dezembro de 2012

QUE 2013 CHEGUE TRAZENDO OS VENTOS DA CONSCIÊNCIA QUE MOVE OS MOINHOS DA ESPERANÇA DE MELHORES DIAS PARA TODOS!

Ano Novo! Tempo de renovar as esperanças.


 O tempo não pára, cantava Cazuza em uma de suas músicas, e os cronômetros já anunciam a chegada de um novo ano. Que 2013 chegue trazendo os ventos da consciência que move os moinhos da esperança de melhores dias para todos. Que, no ano que chega, o mundo, o Brasil e o Amazonas possam caminhar na direção da realidade sonhada e desejada por todos os homens e mulheres de boa vontade.
  Que a paz interior possa reinar em todos os corações. A paz que faz nosso sono leve e tranquilo depois das lutas e labutas do dia a dia. A paz que nos dá segurança para levantar a voz para defender o que entendemos justo e correto não porque vai de encontro ao nosso interesse, mas porque de acordo com nossa consciência de humanos que se respeitam e, por conta disso, tem profundo respeito pelo interesse coletivo.
   O PSOL Amazonas se despede de 2012 feliz pelos avanços e vitórias que consolidaram nossa sigla como partido de uma nova ordem. Uma ordem ainda não hegemônica, mas que avança e se torna visível cada vez mais. Em dois municípios, Macapá/AP e Itaocara/RJ, começa para nós uma caminhada nova e desafiadora no sentido dessa afirmação. Que Clécio Luíz e Gelsimar Gonzaga possam ser sábios para velejar e levar adiante a embarcação do Socialismo e da Liberdade.
  Que em Brasília e Assembleias Legislativas nossos bravos parlamentares continuem honrando nossa população com suas atuações marcantes e absolutamente comprometidas com a defesa do interesse público. Que nossos vereadores Brasil afora, reeleitos ou em 1º mandato, reafirmem aquilo que nos distingue dos partidos tradicionais e gerem no povo a crença de que um mundo novo é possível a partir de uma nova política.
  Que em Manaus e nos municípios do Amazonas possamos ter a felicidade de receber carinhosamente novos homens e mulheres dispostos a colaborar com a causa socialista no maior estado de nossa federação. Que possamos avançar na comunicação, respeito e diálogo com os movimentos sociais da Terra de Ajuricaba. Terra que um dia foi livre do arbítrio e da ganância dos que enxergam no outro não outro humano, mas meio de aumento do patrimônio pessoal.
 Que na Terra de Ajuricaba possamos levantar alto a bandeira de um mundo muito mais justo, livre e fraterno para todos. Que os ventos da consciência de que um mundo melhor só começa quando nos movemos e organizamos para construí-lo soprem vigorosamente por essas paragens e por todos os lugares onde reina a injustiça e a desesperança.
   Esses são os votos do PSOL do Amazonas para o ano que se inicia!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PRESIDENTE DO PSOL AMAZONAS FORMALIZA DENÚNCIA CONTRA O DIRIGENTE DE TEFÉ POR QUEBRA DE DISCIPLINA PARTIDÁRIA

Abel Alves, Presidente Municipal do PSOL de Tefé,  lançou-se candidato a Vice-Prefeito numa aliança proibida pelas instâncias nacionais do PSOL.    
 

   O Presidente do PSOL AMAZONAS, Fernando Lobato, já formalizou denúncia contra o Dirigente Municipal de Tefé, Abel Alves, por quebra de disciplina partidária nas Eleições 2012. No  dia 30 de junho, último para a realização de convenções para indicação de candidatos, Abel Alves celebrou aliança proibida com o Partido Social Democrático, o PSD, presidido no Amazonas pelo atual governador, Omar Aziz, na qual figurava como candidato a Vice-Prefeito.
      As três instâncias maiores do PSOL em nível nacional (Congresso, Diretório e Executiva) já haviam se decidido pela permissão de alianças para além da Frente de Esquerda em 2012, ou seja, que não ficassem restritas ao PCB e ao PSTU, mas estabeleceu marcos limites para isso. O marco limite máximo permitia diálogos com todos os partidos que não figurassem entre os previamente vetados de qualquer possibilidade de aliança, ou seja, PMDB, PSDB, DEM, PTB, PRB, PP, PR e PSD.
      As alianças em nível municipal, tendo em vista o respeito às diretrizes nacionais, ainda que dentro dos marcos limites, dependiam, por força dos documentos nacionais aprovados sobre a questão,  da aprovação das instâncias maiores do PSOL. Fiel ao que fora decidido democraticamente, a Executiva Nacional, na reunião de julho, determinou o desfazimento de 150 coligações municipais do PSOL em todo o Brasil e, entre elas, estava a celebrada por Abel Alves em Tefé.
     No documento em que denuncia o dirigente de Tefé ao Conselho de Ética e Disciplina Partidária, o Presidente Estadual faz uso dos seguintes argumentos: "O Senhor Abel Alves agiu plenamente consciente da gravidade de suas ações. Não pensou duas vezes antes de atropelar determinações superiores que visam a coerência e a unidade do PSOL. Para que essa unidade e coerência sejam alcançadas é fundamental que seus filiados e dirigentes subordinem suas opiniões e interesses pessoais às diretrizes do coletivo maior".
      E, concluindo o seu documento, Fernando Lobato ainda diz: "ressalto a importância da disciplina partidária num partido que se afirma em todo o país como símbolo de coerência, honestidade e fidelidade aos princípios que defende. Casos como o ocorrido em Tefé agem no sentido da desconstrução de tudo o que se conseguiu erguer até aqui e não podem, sob hipótese alguma, ser tolerados”.
     O Conselho de Ética do PSOL no Amazonas é formado por três membros (Leandro  Gomes, Roberto Santos e Cireno Campos) e, por força estatutária, tem o prazo máximo de 60 dias para apresentar parecer a ser analisado e votado pelo Diretório Estadual. Se houver discordância em relação à decisão tomada no Amazonas há ainda a possibilidade de recurso ao Conselho de Ética e Disciplina Partidária do Diretório Nacional.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oficina sobre Socialismo marcará o 2º encontro para a construção do Plano de Governo 2014


    O Diretório Estadual do PSOL no Amazonas promove, no próximo sábado, dia 01 de dezembro, de 09 às 12 horas, uma oficina sobre concepção socialista. Essa oficina será o segundo momento do processo de construção do Plano de Governo para as Eleições 2014. TODOS OS FILIADOS ESTÃO CONVIDADOS!!!

Confira abaixo a programação:

09 horas - Abertura
09:05 às 09:30 - Exibição do vídeo "Entrevista espinhosa com o geógrafo DAVID HARVEY".
09:30 às 10:00 - Abertura para debate e questionamentos.
10:00 às 10:05 – Exibição da abertura da Entrevista no RODA VIVA da TV CULTURA com o filósofo ISTVAM MESZAROS.

10:05 às 10:10 – Exibição do vídeo "Socialismo Utópico".
10:10 às 10:40 – Exposição do Prof. Aloísio Nogueira sobre Socialismo Científico.
10:40 às 10:50 – Exposição do Prof. Fernando Lobato sobre Teorias Socialistas pós Karl Marx.
10:50 às 11:50 - Abertura para debate e questionamentos.
11:50 às 12:00 – Encerramento.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

OFICINA MARCA O 1º ENCONTRO DO PSOL AMAZONAS VISANDO A CONSTRUÇÃO DO PLANO DE GOVERNO PARA AS ELEIÇÕES 2014

O primeiro encontro visando a construção do Plano de Governo 2014 foi abrilhantado pela presença  do  Prof. Aloísio Nogueira. Recém-saído de graves problemas de saúde, é muito bom vê-lo novamente reunindo com antigos e novos filiados do PSOL.

          
      Apesar da forte chuva que caiu em Manaus na tarde do feriado da República, 15/11/2012, bravos militantes e dirigentes do PSOL AMAZONAS reuniram-se para cumprir agenda estabelecida na reunião do Diretório Estadual de 27 de outubro. Naquela oportunidade ficou definido o início imediato do processo de construção do Plano de Governo do PSOL para as Eleições 2014 no Amazonas. Foi acolhida a proposta do filiado e dirigente Elson Melo, Secretário de Assuntos Amazônicos, de que se realizasse uma oficina temática como primeiro momento de um processo que deverá se estender até julho de 2013.
   Na oficina inaugural verificou-se a ilustre presença do filiado fundador Aloísio Nogueira, Professor de longa data da Universidade Federal do Amazonas e militante social com uma história de grandes contribuições em favor da causa do socialismo e da liberdade em nosso estado. A oficina e o debate que se seguiu girou em torno de dois vídeos: Entrevista do Sociólogo Chico de Oliveira ao Programa Roda Viva em 02/07/2012 e o Documentário "Além das Eleições:   Redefinindo Democracia nas Américas".  No documentário, foi muito produtiva a abordagem do conceito de democracia, seja nos marcos restritos do sistema burguês seja nos marcos da participação direta experimentadas recentemente no Brasil (Orçamento Participativo), Venezuela (Conselhos Comunais) e Argentina (Conselhos Operários).
  Na parte das contribuições individuais, Elson Melo destacou o desafio de se construir um plano de governo que possa dar conta das necessidades prementes da realidade atual, que não pode ser negada, e que, ao mesmo tempo, sinalize com um claro projeto de enraizamento e afirmação de uma democracia real que permita a construção de uma sociedade livre das amarras do capitalismo. Gérson Medeiros destacou a necessidade de um plano que se mostre claramente assentado em três pilares: Democracia, Socialismo e Soberania Nacional. Professor Queiroz, por sua vez, destacou a necessidade de um cuidado para não se cair na cilada do tecnicismo, ou seja, na esterilidade politica de não denunciar a farsa democrática da atualidade.
   Ainda no campo das contribuições individuais, destacamos também  o enfoque do Professor Jevaldo de que é fundamental a presença do PSOL junto às comunidades visando a sua melhor organização para fazer valer os seus direitos. Um plano de governo´do PSOL, disse ele, tem  que demonstrar claramente de que forma a soberania popular se manifestará efetivamente e não apenas de forma meramente conceitual. Professor Arinos destacou o enfoque no socialismo democrático que o PSOL defende. Essa é a nossa bandeira principal, disse Arinos, não podemos deixá-la em segundo plano. Roberto Santos, nosso poeta popular, deixou de lado a questão central para enfocar a necessidade urgente de uma campanha de filiação. Nossa missão é enorme, disse ele, precisamos de muitos braços para realizá-la.
   Em sua fala, Fernando Lobato, Presidente Estadual, destacou a necessidade da conjugação de esforços simultâneos nas tarefas de médio e longo prazo – inserção substancial do PSOL na realidade das comunidades e nos movimentos sociais -  e nas tarefas de curto prazo – campanha de filiação, cursos de formação e construção do Plano de Governo para 2014. Temos de pensar e agir em função tanto do hoje quanto do amanhã, eis porque é fundamental, disse ele, a organização e o planejamento de nossas ações. De fato não podemos ter um plano refém do tecnicismo, afirmou ainda, mas é de fundamental importância o conhecimento e o domínio dos assuntos de natureza técnica com o fim de dar a eles uma face que vá de encontro à construção progressiva de uma realidade mais justa e livre para todos.
    Como segundo momento do processo, ficou definida a realização de uma oficina, a realizar-se no dia 01 de dezembro, abordando CONCEPÇÃO SOCIALISTA. Gérson Medeiros ficou responsável pela organização dessa segunda oficina e, desde já, convidamos todos os filiados interessados em participar a se fazerem presentes, pois iremos reservar um espaço com maior capacidade para esse novo encontro.

domingo, 11 de novembro de 2012

RESOLUÇÃO DE BALANÇO DAS ELEIÇÕES 2012 APROVADO NA EXECUTIVA NACIONAL DO PSOL

Eleições municipais: um PSOL mais forte e vitorioso


1. O Partido Socialismo e Liberdade enfrentou as eleições de 2012 num quadro ainda marcado pela estabilidade da hegemonia burguesa no Brasil. Essa estabilidade tem assegurado a adoção medidas conservadoras que impediram até aqui que os efeitos da crise econômica mundial fossem mais fortemente sentidos internamente. A redução das taxas de juros com indução do investimento interno – justificado, sobretudo, pelas grandes obras de infraestrutura com vistas aos mega eventos esportivos – aliado à forte política de renúncia fiscal e manutenção do consumo, criaram barreiras temporárias aos efeitos da crise internacional. Evidentemente, essas medidas não são sustentáveis, uma vez que aprofundam a dependência externa e deixam o país vulnerável à instabilidade do mercado. Basta lembrar, por exemplo, que a recente desaceleração da economia chinesa vinha impactando fortemente a balança comercial brasileira nos últimos meses, situação que dá sinais de reversão.

2. No cenário político interno, a manutenção do consumo e dos investimentos públicos e privados – em grande medida financiados pelo BNDES, hoje o segundo maior banco de fomento do mundo – geraram um sentimento de relativa segurança econômica para os trabalhadores. Não por outra razão, Dilma e seu governo ostentam níveis elevadíssimos de aprovação. A oposição conservadora, por seu compromisso com o atual modelo econômico, não tem conseguido apresentar-se como alternativa. Contudo, os limites do atual projeto político e econômico, representados pela incapacidade de atender às reivindicações populares por aumento salarial, reforma agrária e urbana, serviços públicos de qualidade e conquista de direitos, abre espaço para uma alternativa de esquerda na política nacional. Por isso as eleições desse ano, embora de âmbito local, ajudaram a credenciar o PSOL para ocupar um espaço mais expressivo no cenário político brasileiro.

3. O saldo das eleições municipais não representou alteração substancial da correlação de forças entre os blocos políticos dominantes no país. A tendência de crescimento do PT se manteve e a conquista da cidade de São Paulo foi o principal símbolo desse avanço. Porém, dentro do condomínio que governa o país, outros atores saíram-se fortalecidos, como o PSB, que pode agora ensaiar voos mais audaciosos em 2014 ou ter papel de maior destaque na atual coalizão. Considerando os seus cinco partidos principais (PT, PMDB, PSB, PDT e PCdoB) a base do governo elegeu 2468 prefeitos e governará 55,18% da população brasileira, além de terem vencido a disputa em 16 capitais.

4. A oposição conservadora, mesmo vencendo em Manaus, Belém e Salvador, saiu enfraquecida. Seus próceres acreditavam que o julgamento do Mensalão nacionalizaria o debate das eleições municipais e que provocaria uma queda na votação do PT e dos seus aliados. É verdade que em cidades importantes do Nordeste o PT perdeu as eleições, mas motivos locais foram muito mais importantes do que temas nacionais. Basta analisarmos a derrota em Salvador, relacionada diretamente à rejeição do governo estadual petista, ou ainda, as derrotas em Fortaleza e Recife, que devem ser creditadas à força de seus  governadores. Considerando seus principais partidos a oposição conservadora elegeu 1103 prefeitos e governará para apenas 20,14% dos brasileiros, elegendo sete prefeitos em capitais.

5. Foi nesse cenário complexo que o PSOL enfrentou as eleições municipais desse ano: eleições quase sempre marcadas muito mais por temáticas locais que pela situação nacional. Como regra, mesmo as candidaturas do PSOL apresentaram-se como alternativa de poder local, dialogando com a realidade dos municípios e evitando transposições automáticas do cenário nacional, o que demonstra um amadurecimento do partido. Conseguimos desenvolver na maioria das cidades de forma equilibrada a relação entre o local e do nacional. Sobretudo nas capitais, nossos programas de governo para os municípios trabalharam centralmente temas como a dívida pública, a mobilidade urbana, a garantia de direitos como saúde e educação, a defesa do meio-ambiente, o combate à corrupção, a participação popular e o financiamento das campanhas. Enfim, temas com uma forte correspondência com a realidade dos milhares de municípios brasileiros.


Por que o PSOL cresceu?


6. O resultado eleitoral positivo, porém, se deve a variados fatores. O PSOL se credenciou através de sua presença nas lutas sociais para fazer a disputa de hegemonia na sociedade e melhorar seu despenho eleitoral. A presença de nossa militância e de nossos parlamentares em favor dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, defendendo a resistência popular na ocupação do Pinheirinho, nas lutas do funcionalismo público, na greve dos Bombeiros no Rio de Janeiro e combatendo as reformas no Código Florestal – transformando o PSOL em referência da luta ambiental – fortaleceram o partido como referência política de esquerda. Além disso, nosso protagonismo na CPI do Cachoeira com nossos deputados federais e nosso Senador, e nossa iniciativa de pedir a cassação do mandato do Senador Demóstenes Torres, reafirmou nosso compromisso com a ética e nossa independência política.

7. Ademais, o equilíbrio correto entre a ação institucional e nossa presença nas lutas sociais demonstra que o partido caminha para afirmar-se como alternativa viável às eleições de 2014. Demonstramos a importância de uma participação qualificada no processo eleitoral, combinando uma tática correta de ampliação com o acúmulo prévio que se deu na luta popular e institucional. Nosso crescente enraizamento popular e nossa ação parlamentar competente e reconhecida demonstram que temos evitado tanto a priorização da institucionalidade quanto o movimentismo despolitizado.

8. Apresentando-se como alternativa de esquerda, nosso partido cresceu. Fomos o partido com o maior número de candidatos a prefeito nas capitais, na maioria dos casos em chapas sem coligações. Recebemos 2,3 milhões de votos no primeiro turno para prefeito e 1,1 milhão de votos para nossa chapa de vereadores. No segundo turno tivemos 473 mil votos, mesmo disputando a eleição em apenas duas cidades. Elegemos dois prefeitos: o companheiro Gelsimar Gonzaga, em Itaocara (RJ), e o companheiro Clécio Luís, em Macapá, primeiro prefeito do PSOL numa capital. Aumentamos de 25 para 49 o número de vereadores eleitos, sendo 21 deles em capitais. Mantivemos ou ampliamos nossa bancada em algumas das principais cidades do país (Porto Alegre, Fortaleza, Goiânia, Niterói, Viamão, Maceió, Macapá e Rio de Janeiro) e elegemos nossos primeiros vereadores em cidade importantes como Florianópolis, Natal, Salvador, Campinas e Belém. Na cidade de São Paulo, maior cidade do país, elegemos nosso primeiro vereador.

9. Importante destacar, ainda, o virtual crescimento da votação do PSOL nas capitais. Como regra geral, houve um incremento da votação majoritária do partido em importantes cidades do país superando em muito o desempenho nas eleições de 2008. Destacam-se, dentre outras, as votações dos candidatos do PSOL em capitais como Florianópolis (14,4%), Fortaleza (11,8%) e Boa Vista (10,6%) que superaram a marca dos 10%.

10. Além disso, o desempenho do PSOL nas cidades definidas como prioritárias pelo partido em seu último Congresso – Rio de Janeiro, Belém e Macapá – mostram o acerto de nossa tática. Pela primeira vez, nosso partido assumiu o papel de principal antagonista às forças conservadoras em três importantes capitais, sendo uma delas a segunda maior metrópole do país.


Principais resultados  


11. No Rio de Janeiro, Marcelo Freixo alcançou 28% dos votos no primeiro turno, transformando-se no principal candidato de oposição ao governo de Eduardo Paes (PMDB). Nem mesmo nomes tradicionais na política carioca, como Rodrigo Maia (DEM) ou Otávio Leite (PSDB), puderam fazer frente à força da candidatura de Freixo. Reelegemos nossos vereadores e ainda conquistamos mais duas vagas na Câmara. Angariando o apoio de amplos setores da juventude, intelectualidade, movimentos sociais, artistas e deslocando setores partidários contrários a participação no condomínio do poder estabelecido em torno do PMDB, o PSOL impulsionou no Rio um extraordinário movimento de renovação política. A juventude, em especial, cumpriu um papel de destaque nesse processo. Além do extraordinário desempenho individual, Freixo ainda contribuiu com a ampliação da bancada do PSOL na Câmara de Vereadores, ampliando a representação do partido de dois para quatro parlamentares. O balanço no Rio de Janeiro, portanto, só pode ser vitorioso: ao mesmo tempo em que consolidamos nossa referência de principal polo aglutinador da esquerda carioca, ampliamos nossa representação na Câmara de Vereadores e consolidamos nosso trabalho político no capital.

12. Em Belém e Macapá, a ida do PSOL ao segundo turno mostra a correção da política de alianças aprovada pelo partido em seu III Congresso e referendada pelo Diretório Nacional. Sem a ampliação do arco de alianças para a além da Frente de Esquerda, o exíguo tempo de TV e o ainda incipiente enraizamento do PSOL nessas e em outras capitais, teria impedido a ida de nossos candidatos ao segundo turno. Assim, a presença do PCdoB na chapa de Edmilson Rodrigues em Belém, e do PPS e outros partidos na chapa de Clécio Luís em Macapá, longe de comprometer nosso programa ou nosso discurso (como chegou a ser defendido por alguns setores) foi decisiva para assegurar nossa ida ao segundo turno nessas cidades.

13. Em Belém, mesmo sendo derrotado no segundo turno, o partido teve uma grande vitória política. Com pouco mais de um minuto conseguimos um terço dos votos da cidade. Elegemos cinco vereadores em nossa coligação, sendo quatro do PSOL, entre eles a companheira Marinor Brito com mais de 20 mil votos. Também por isso, no primeiro turno nossa candidatura foi alvo de ataques impiedosos por parte de quase todas as demais candidaturas. O esforço dos setores conservadores de desconstrução da imagem de Edmilson e dos oito anos de Governo do Povo, porém, não foi suficiente para impedir que nossa candidatura fosse ao segundo turno em primeiro lugar. Evidentemente, essa campanha difamatória cobrou seu preço, e a possibilidade de vitória ainda no primeiro turno deu lugar a uma pequena vantagem sobre nosso adversário ao final dos primeiros noventa dias de campanha. O otimismo que levou parte da militância a sonhar com uma vitória no primeiro turno, porém, não deve obscurecer a importância desse resultado.

14. No segundo turno enfrentamos a frente única das elites e obtivemos 43% dos votos da cidade. Foi um resultado conquistado pelos acertos da direção, pelo carisma e disposição militante do nosso candidato, pela capacidade de ampliação de alianças e pelo engajamento militante de milhares de pessoas, de diferentes partidos, unidas em torno do sonho de restaurar um governo popular em Belém. Edmilson conseguiu unir todos os setores progressistas em torno dele, experiência que não pode ser diminuída. O PSOL se tornou, através dele, a principal referência política da esquerda no Pará. Com isso, nosso partido se credenciou duplamente: como importante força política naquele estado e como liderança da oposição aos tucanos.

15. Em Macapá, o PSOL buscou desde o primeiro momento apresentar-se como principal alternativa à quadrilha que governou a cidade nos últimos quatro anos. Num quadro muito adverso, lutando contra as máquinas eleitorais da Prefeitura, em favor de Roberto Góes (PDT), e do governo estadual, em favor de Cristina Almeida (PSB), o empenho de nossa combativa militância, o prestígio emprestado por nosso Senador, Randolfe Rodrigues, e as qualidades individuais de nosso candidato, levaram nossa coligação ao segundo turno.

16. Uma vez no segundo turno, a engenharia política operada pela direção do PSOL em Macapá logrou ao mesmo tempo, receber o apoio dos partidos de tradição progressista no estado (PCdoB e PSB) quanto neutralizar adversário do campo conservador. O apoio declarado pelo candidato do DEM, Davi Alcolumbre, e de outros setores ou frações da direita local, embora sejam alvo de questionamento de setores do partido, foi decisivo para a vitória do PSOL. A diferença de pouco mais de 1% demonstra que, sem essa movimentação, teria sido impossível derrotar a máfia que governa Macapá.  


Principais dificuldades


17. Porém, não tivemos apenas vitórias nessas eleições. Em cidades importantes do país, nosso desempenho ficou aquém do necessário. Principal expressão dessa situação é São Paulo. Além disso, a eleição de pelo menos oito vereadores em coligações não autorizadas ou expressamente vetadas pelo Diretório Nacional demonstram que é necessário aprimorar o acompanhamento junto às direções estaduais e dar uma solução política a esses casos. Ademais, houve casos onde mesmo a pronta intervenção da Direção Nacional através de seus advogados não foi atendidas pelos juízes eleitorais, permitindo que coligações vetadas fossem mantidas.  

18. Além disso, ficou claro que a beligerância interna que cercou o debate em torno da política de alianças antes do início das eleições, impediu que o partido constituísse uma linha mais unitária de intervenção nas disputas locais. Embora tenha se constituído num avanço importante, o Seminário de Programa de Governo não foi suficiente para armar nossas candidaturas com uma orientação comum na disputa. A reestruturação da Fundação Lauro Campos e seu funcionamento como espaço formulador de políticas para o partido e suas candidaturas será um passo fundamental para suprir essas insuficiências nas próximas eleições.

19. Outro problema enfrentado pelo partido foram as declarações públicas em favor de candidatos em cidades onde o PSOL estava fora do segundo turno. Independente da avaliação sobre o melhor nome em disputas como essa, a posição da instância local deve ser levada em conta, evitando assim declarações unilaterais que contradigam deliberações por elas tomadas. A declaração do companheiro Randolfe Rodrigues em favor do candidato Marcus Alexandre (PT) em Rio Branco foi um erro já reconhecido pelo próprio companheiro em carta enviada ao partido recentemente.

20. Mais grave, porém, foram as declarações do companheiro Plínio de Arruda Sampaio, ex-candidato à Presidência da República, em favor de José Serra, candidato tucano em São Paulo. Independente de todo o respeito e admiração que nosso partido nutre por ele, as declarações de Plínio nas redes sociais e sua indisfarçada simpatia por Serra, trouxeram problemas graves à imagem do partido. Apesar da posição da Direção Municipal ter aprovado resolução frontalmente contrária à eleição do tucano, a declaração de Plínio teve uma repercussão muito maior, o que trouxe danos ainda não mensurados à imagem do PSOL em São Paulo.


O segundo turno em Belém e Macapá


21. Nossa política de alianças, aprovada no III Congresso do PSOL, favoreceu uma tática que ampliou a força eleitoral do partido, tornando reais as chances de vitória nessas capitais. No segundo turno, recebemos adesões de partidos e forças sociais que fortaleceram nossas candidaturas nas duas capitais citadas. Entre eles, partidos com uma trajetória popular que reforçam nossa condição de alternativa às velhas elites que governam Belém e Macapá, respeitando os limites impostos pelas resoluções partidárias acerca da política de alianças estabelecida para o primeiro turno.

22. Além de partidos, é natural que candidatos derrotados no primeiro turno, personalidades e lideranças políticas que estão fora do segundo turno definam-se pelo apoio às nossas candidaturas. Essa decisão é pessoal e, como regra, não pode ser renegada haja visto o próprio caráter plebiscitário do segundo turno. Assim, esses apoios serão bem-vindos sempre que vierem no sentido de reforçar nosso compromisso com o povo e não implicarem concessões programáticas ou negociação de espaço em futuras administrações do PSOL.

23. As movimentações táticas envolvendo Belém e Macapá no segundo turno foram amplamente exploradas pela imprensa e pela luta interna do partido. É dever de nossa Direção Nacional, portanto, posicionar-se diante dos fatos. Preliminarmente, deve-se destacar o acerto da maioria da Direção Nacional e especialmente de nosso Presidente, que esperou o fim das eleições para então convocar as instâncias partidárias. A utilização de resoluções do partido, críticas ou não, por parte de nossos adversários era um risco que não poderíamos correr. Ademais, as dificuldades práticas impostas pelo envolvimento de vários dirigentes nas campanhas em ambas as cidades, muito provavelmente inviabilizaria uma reunião qualificada.

24. Pela primeira vez nosso partido disputou as eleições em segundo turno e essa novidade favoreceu o afloramento de divergências teóricas relevantes. Tais divergências precisam ser aclaradas antes de qualquer avaliação específica. No primeiro turno do processo eleitoral confrontamos projetos e a política de alianças está condicionada a fortalecer e/ou dar viabilidade para que tal projeto se apresente em condições de ter audiência perante o eleitorado. Foi por isso que ampliamos o leque de alianças para além da antiga frente de esquerda, processo que foi criteriosamente analisado pelo Diretório Nacional.


25. O segundo turno é um momento plebiscitário por excelência, ou seja, de todos os projetos em disputa, apenas dois conseguem votos para essa etapa. É natural que os alinhamentos dos eleitores e das forças políticas sejam presididos não só pelo programa apresentado pelos dois concorrentes, mas também pelos cálculos políticos que cada força excluída da disputa fará sobre o possível resultado. Assim, cabe aos revolucionários que disputam um segundo turno dois movimentos políticos essenciais: neutralizar ou fracionar a coalizão conservadora e aglutinar todas as forças progressistas existentes. O recebimento de apoios deve estar condicionado a esta tática política plebiscitária.

26. Em Belém, as forças conservadoras se alinharam de imediato ao candidato tucano, galvanizadas pela força da máquina do governo estadual. A tática de Frente Belém nas mãos do povo foi ampliar para candidaturas identificadas publicamente como progressistas (PPL e PT) e tentar explorar contradições no bloco conservador. Foi assim que se conseguiu o apoio do PDT (cuja direção culpa o atual governador pelo resultado contrário à separação do estado). O apoio do PT foi imediato e trouxe para o segundo turno um reforço militante muito importante, seja potencializando a parte que já havia apoiado Edmilson, seja engajando vereadores e deputados estaduais no dia-a-dia da campanha. Evidentemente, esse apoio se deu, sobretudo, pelo interesse do PT em derrotar os tucanos, o que apenas comprova que mantivemos nossa autonomia e independência em relação a esse partido. Devido ao crescimento eleitoral dos tucanos sobre cidades governadas pelo PMDB, este partido se absteve no segundo turno, comportamento que foi importante para neutralizar uma poderosa máquina eleitoral local que naturalmente estaria com o candidato conservador.

27. Apesar do bom desempenho no primeiro turno, iniciamos o segundo turno em desvantagem. Três problemas precisariam ser superados: imagem de que nossa candidatura era o passado e o tucano a novidade; a ideia de que Edmilson estava isolado politicamente para cumprir o que estava prometendo e Zenaldo tinha forte apoio do Governador; e o discurso de que Edmilson foi um bom governante, mas era necessário “dar uma chance” ao tucano. Nossa estratégia de TV e Rádio buscou combinar a superação destes três entraves. Apresentamos um conjunto de propostas novas para a cidade, mostrando que o novo governo enfrentaria problemas represados. Buscamos comparar as biografias e denunciar o caráter privatizante dos governos tucanos e mostrar que Zenaldo não era novo, mas corresponsável pelos catorze anos de governo tucano na esfera estadual.

28. Estes ajustes não surtiram o efeito desejado e continuávamos aparecendo aos olhos do eleitorado como isolados para governar. Foi neste contexto de plena incorporação do PT na campanha que decidimos utilizar depoimentos das duas principais figuras públicas petistas (Lula e Dilma). A intenção era neutralizar o apoio estadual contrapondo o espaço que Edmilson teria junto ao governo federal. Toda a lógica dos apoios exibidos na TV foram direcionadas para este objetivo.

29. Em que pese a derrota na disputa eleitoral, a campanha de Edmilson conseguiu unir todos os setores progressistas da cidade e credenciou o partido e nosso candidato como principal força política opositora da hegemonia tucana. Vale ressaltar que além do governo estadual, o PSDB governará as três maiores cidades do estado (Belém, Santarém e Ananindeua).

30. Em Macapá, ao final do primeiro turno, nossa candidatura obteve a confiança de 28% do eleitorado. Nosso adversário alcançou 40%. Para vencer no segundo turno seria necessário uma engenharia política que combinasse a busca de apoios à esquerda, mas que não colasse em nossa candidatura o desgaste do governo estadual do PSB e, ao mesmo tempo, neutralizasse e fracionasse uma provável coalizão conservadora em torno do atual prefeito.

31. Assim, no segundo turno tivemos a manifestação de apoio do PCdoB e do seu candidato, Evandro Milhomen, e recebemos apoio do candidato Davi Alcolumbre (DEM), mesmo que isso não tenha significado o apoio de seu partido, já que a vice-prefeita e atual presidente do Diretório Municipal do DEM, manteve-se fiel ao candidato adversário, assim como o vereador reeleito deste partido.

32. Não existiu apoio do PSDB. Sua direção estadual está sob intervenção. O único deputado estadual do PSDB (JK) e o Deputado Federal, Luis Carlos, estavam no palanque e na coordenação de campanha de Roberto Góes. A nossa candidatura recebeu o apoio do ex-senador Papaléo e do presidente destituído do Diretório Estadual Jorge Amanajás. Este último está se filiando ao PPS.

33. Tivemos o apoio do vereador eleito pelo PTB Lucas Barreto, mas não tivemos manifestação formal do seu partido em apoio a nossa coligação. Na última semana, tivemos ainda o apoio decisivo do PSB, que assumiu a campanha com sua militância coibiu, através do governo estadual, a compra de votos por parte do candidato conservador.

34. Não houve compromisso de composição no futuro governo com nenhum dos partidos ou segmentos partidários que conseguimos atrair para a candidatura de Clécio no segundo turno. Além disso, a direção partidária local já declarou que os setores de partidos conservadores não terão participação na composição do futuro governo de unidade popular.

35. Os próprios companheiros do Amapá já admitiram que a engenharia política desenvolvida no segundo turno, especialmente os apoios recebidos de parte dos partidos conservadores, poderia e deveria ter sido mais bem construída internamente ao partido, dialogando com nossas instâncias nacionais e ouvindo ponderações. A falta destas providências gerou dúvidas sinceras em nossa militância e também ataques desleais, alguns dos quais foram ostensivamente utilizados pelo nosso adversário.  


Não podemos transformar nossas vitórias em derrotas


36. Diante dessas movimentações, nosso partido vivencia mais um capítulo de sua vocação para a luta interna. Ainda no primeiro turno alguns setores partidários se dedicaram a atacar por notas e nas redes sociais as deliberações soberanas das instâncias do partido sobre coligações. No segundo turno, mesmo sabendo que tais declarações seriam (como efetivamente foram) utilizadas pelos nossos adversários, foram lançadas cartas públicas, entrevistas e outras formas de divulgação de posicionamentos contrários às ampliações de apoios recebidos inclusive em espaços da mídia e parlamento burgueses.

37. O partido, ao contrário do que talvez sonhavam alguns, não foi derrotado nas eleições de 2012. E as decisões sobre política de alianças foram essenciais para a ida pro segundo turno em Belém e Macapá e na vitória no segundo turno na capital amapaense.

38. Devemos criticar o método utilizado para que determinados apoios fossem recebidos no segundo turno e a falta de diálogo com a direção partidária nacional para que desconfianças sobre tais movimentações não fossem disseminadas. Mas, em nenhum dos dois casos presenciamos posturas que ferissem os princípios éticos do partido, ou seja, a ampliação ocorrida em Macapá ou Belém não colocou em risco o programa partidário apresentado aos eleitores nestas duas cidades e não incorreram em negociatas de cargos nos futuros governos.

39. Por isso, a direção partidária deve acompanhar o processo de constituição do governo de unidade popular em Macapá, contribuindo para que os espaços na estrutura do futuro governo estejam de acordo com os objetivos partidários. Além disso, deve acompanhar nosso prefeito em Itaocara para dar total resguardo contra qualquer tentativa de desestabilizar esse governo, colaborando ativamente para que tais experiências sejam bem sucedidas, transformando-as em ferramentas de propaganda do partido como alternativa de esquerda em nosso país.

40. Para além de nossa aguerrida militância, nossos mandatos parlamentares e nossos prefeitos serão, sem dúvidas, instrumentos da resistência popular em favor das lutas sociais em nosso país. Com eles, o PSOL sai das eleições de 2012 credenciado como alternativa de esquerda na sociedade brasileira, crescendo na consciência popular como referência programática e ética, melhorando as condições para a disputa de hegemonia em favor de um projeto democrático, popular e socialista para o Brasil.


VIVA O PSOL!
VIVA O SOCIALISMO!
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS!  

Brasília, 8 de novembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PSOL NA LUTA POR UMA MANAUS MAIS LIMPA!

Quem transita pela Rua Joaquim Sarmento, entre Saldanha Marinho e 24 de  Maio,  tem  a possibilidade de depositar seu resíduo sólido em local adequado. É o PSOL contribuindo para que Manaus seja uma cidade mais limpa no aspecto ambiental!


    Quem anda pelo Centro de Manaus e tem consciência ambiental fica desolado com a quantidade de resíduos sólidos (garrafas pet, latinhas, plástico, vidro, etc) espalhados pelas ruas.  Na atual gestão da Prefeitura de Manaus, a coletiva seletiva parece ter sido completamente abandonada como política urbana. Preocupadas com essa situação calamitosa, as direções do PSOL Manaus e Amazonas resolveram confeccionar uma caixa para que os transeuntes da Rua Joaquim Sarmento, entre Saldanha Marinho e 24 de Maio, tenham a possibilidade de depositar seus resíduos sólidos em local adequado, ou seja, coletado para posteriormente ser reciclado. É o PSOL dando a sua contribuição para que Manaus seja uma cidade mais limpa e que ofereça mais dignidade para todos! 


terça-feira, 14 de agosto de 2012

PSOL: Partido absolutamente necessário na cassação de Demóstenes



Por  Fernando Lobato
Presidente Estadual do PSOL no Amazonas

   Os gastos de campanha eleitoral, na maioria dos casos, superam muitas vezes o valor dos salários que os candidatos eleitos recebem ao longo de quatro anos de  mandato e aí ficamos com a seguinte questão: Qual o sentido de tanto gasto para se vencer uma eleição?
  Quem é eleito recebe salário para defender o interesse público, mas, na prática, vemos a lógica capitalista criando  outra regra e fazendo com que muitos desejem um mandato para servir aos que oferecem valores muito superiores ao de seu futuro contra-cheque, ou seja, aos ricos e poderosos.
  Quando um vereador corrupto recebe uma propina de R$ 200 mil para aprovar, por exemplo, o aumento abusivo da tarifa de ônibus estará embolsando, de uma só vez, um valor várias vezes maior que o seu ganho em quatro anos. Eis a lógica que se esconde por detrás dos elevados gastos de campanha.
   Carlinhos Cachoeira, empresário e contraventor preso pela Polícia Federal em fevereiro, e Demóstenes Torres, senador cassado no dia 11 de julho, são exemplos que comprovam essa forma de corrupção e o PSOL – Partido Socialismo e Liberdade – se orgulha de ter sido o partido que pediu e obteve a cassação de Demóstenes.
   É importante destacar que Demóstenes não foi o primeiro senador corrupto afastado por uma ação do PSOL. Antes dele, Joaquim Roriz, ex-Senador pelo DF, se viu forçado a renunciar para não ser cassado e, graças a Lei da Ficha-Limpa, foi banhido da política até 2023.
   Para que o PSOL se destaque na luta contra a corrupção dois aspectos são fundamentais. O primeiro é o nosso compromisso com uma lógica socialista de governo e o segundo, relacionado ao primeiro, é a nossa recusa em aceitar financiamento de campanha de segmentos ligados ao grande capital.
    Somente quem não se deixa corromper e não compactua com a corrupção tem honradez e integridade para denunciá-la e desmascará-la e o PSOL, graças a lógica que o preside, tem sido a "mosca na sopa" dos partidos e políticos corruptos que infestam o cenário brasileiro.
  Se o PSOL não estivesse representado no Congresso Nacional, pouco ou quase nada saberíamos do esquema Cachoeira e a CPI que o investiga, muito provavelmente, não teria sido constituída. Depois que foi constituída, porém, inúmeras são as forças que desejam esvaziá-la.
   As razões para essa tentativa de esvaziamento são óbvias, visto que o avanço das investigações vem revelando a participação de políticos de inúmeras siglas partidárias. Eis porque o PSOL defende uma ampla reforma política em nosso país. Reforma que forçe o eixo da política a girar num sentido favorável ao interesse público e não contra ele.
  Por isso, se você deseja uma política mais ética, limpa, transparente e focada no interesse geral, preste atenção nos candidatos do PSOL. Na Câmara Municipal de Manaus, por exemplo, é fundamental a presença de vereadores do PSOL.
  Se já  estivéssemos representados na Câmara Municipal de Manaus, com certeza, já teríamos quebrado a caixa-preta da planilha de custo das empresas de transporte urbano e a CPI da Água não faria água – água que nunca chega na torneira de quem precisa dela!
Pense nisso! Priorize o voto nos candidatos do PSOL!   

quinta-feira, 5 de julho de 2012

NOTA DA PRESIDÊNCIA ESTADUAL DO PSOL NO AMAZONAS


  A Executiva Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em reunião do dia 19 de maio, visando a participação do partido nas Eleições 2012, sinalizou com a possibilidade de formação de alianças para além da Frente de Esquerda Socialista, ou seja, para além da aliança tradicional com o PSTU e o PCB. Entre os partidos passíveis de composição, desde que havendo convergência na questão programática, estavam PSB, PC do B, PV, PPS e outros.
  Em Resolução do Diretório Nacional de 17 de junho último, houve a homologação de coligações partidárias envolvendo o PSOL e os partidos acima citados em vários estados da federação. Todavia, é importante frisar que essa mesma resolução proibiu expressamente a aliança do PSOL com os seguintes partidos: PMDB, PSDB, DEM, PR, PTB, PRB, PSD e PP.
   Em face dessa abertura sinalizada pela instância nacional, o PSOL Manaus, tendo em vista a rejeição da Frente pelo PSTU e seu lançamento isolado na disputa. Procedimento igualmente seguido depois pelo PCB de Luiz Navarro, definiu-se por uma aliança com o PSB, visando, para além dos acordos programáticos negociados com o mesmo, a possibilidade de colocar um de seus membros na Câmara Municipal de Manaus, fato que, se concretizado, será um marco na História da Luta pelo Socialismo na capital baré, haja vista a cooptação do PT e do PC do B pelas oligarquias locais.
  Apesar de todos os informes e instruções repassados às instâncias municipais para se manterem dentro dos marcos de negociação autorizados pela instância nacional, a Direção Estadual do PSOL no Amazonas recebeu o informe da celebração, pela Direção Municipal de Tefé, de uma aliança com o PSD, ou seja, com o Partido Social Democrata que, em hípotese alguma, pode ser admitido, conforme decisão de nossa instância maior, numa composição que envolva o Partido Socialismo e Liberdade.
  Deste modo, em absoluta obediência e fidelidade ao Estatuto do PSOL, a Presidência Estadual, tão logo tomou ciência do fato narrado acima, encaminhou pedido à Executiva Nacional para desfazer a celebração do acordo feito pela Direção Municipal de Tefé, bem como pedido de abertura de processo no Conselho de Ética e Disciplina Partidária contra o dirigente daquela instância, tendo em vista o seu lançamento como candidato a Vice-Prefeito numa aliança proibida.
   É importante também esclarecer ao público que, mesmo as alianças celebradas dentro dos critérios aprovados pelo Diretório Nacional do PSOL, ainda dependem de aprovação final por parte daquela instância maior. O que o Diretório Nacional autorizou foi apenas a possibilidade de diálogo dentro dos critérios autorizados, ou seja, priorizando-se os casos em que haja convergência programática e, no segundo momento, que possibilitem conquistas táticas de interesse do conjunto de forças que apoiam e simpatizam com o projeto do Socialismo com Liberdade.
   A Presidência Estadual do Amazonas também enfatiza que o mesmo tratamento será dado a todos os casos em que for constatado desrespeito ou desobediência deliberada contra as instruções democraticamente definidas no último congresso nacional do PSOL e nas discussões e deliberações das instâncias nacionais.

Manaus, 05 de julho de 2012

Fernando José Rodrigues Lobato
Presidente Estadual do PSOL Amazonas

domingo, 1 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DO PSOL NO LEGISLATIVO


ESCÂNDALO CACHOEIRA: O mais recente caso em que a atuação dos parlamentares do PSOL foi fundamental e absolutamente necessária
      Apesar do seu pouco tempo de existência institucional – menos de 08 anos – o PSOL já se notabiliza perante a população brasileira como um partido absolutamente necessário à continuidade do processo de amadurecimento da Democracia no Brasil. Graças a atuação de seus parlamentares em Brasília, algumas figuras, por demais conhecidas por suas práticas corruptas, foram afastadas da cena política. Este foi o caso, por exemplo, de Joaquim Roriz – Ex- Governador e Ex-Senador pelo DF- que se viu obrigado à renúncia por conta de uma ação protocolada pelo PSOL.
    O PSOL não conseguiu o mesmo êxito contra a filha desse mesmo político – Jacqueline Roriz – filmada recebendo dinheiro da corrupção -, mas absolvida depois pelo plenário da Câmara Federal. O PSOL, porém, fez a sua parte. No momento atual, temos também de destacar que o PSOL, até o momento, foi o único partido que apresentou uma denúncia formal contra o Senador Demóstenes Torres, envolvido até o pescoço no esquema de Carlinhos Cachoeira.
     O motivo da inação da quase totalidade dos partidos na Câmara é muito claro: PRATICAMENTE TODOS ELES TEM ALGUM TIPO DE RELAÇÃO COM O ESQUEMA, fato que mancha e coloca em cheque a credibilidade do Legislativo e do Executivo em quase todo o Brasil. Eis porque é fundamental que a população de Manaus e dos municípios do interior prestem muita atenção na eleição para as câmaras municipais em 2012. Nossa sociedade precisa por demais de parlamentares com a cara e o compromisso do PSOL!!!

sábado, 30 de junho de 2012

PSOL MANAUS PRIORIZA ELEIÇÃO PARA VEREADOR

O senso de realidade e a supremacia do interesse público foram alguns dos fatores que fizeram o PSOL Manaus optar por um posicionamento tático nas Eleições 2012

     A implosão da Frente de Esquerda por conta do sectarismo do PSTU lançou o PSOL Manaus no seguinte dilema: lançar chapa completa numa aliança contando apenas com o PCB de Luiz Navarro – minguado de filiados e de quadros com boa densidade eleitoral - ou abandonar a idéia de uma candidatura majoritária para priorizar a eleição para vereador? Depois de intenso debate interno, venceu, por pequena maioria de votos, a segunda opção, ou seja, a busca de uma aliança tática para eleger um vereador.
      Definida a estratégia, faltava a definição do aliado e, dentro das opções possíveis, pesou, em favor do PSB de Serafim Corrêa, o seu distanciamento em relação ao degenerado PT local, ao PDT de Amazonino, ao PMDB de Braga, ao PSDB de Arthur, ao DEM de Pauderney e ao PR de Alfredo. Isso não significa, porém, que o PSOL Manaus tenha deixado de lado as suas críticas ao PSB tanto a nível nacional como local. Todavia, no momento, é de suma importância a chegada, à Câmara Municipal de Manaus, de um parlamentar com a cara do PSOL.
      Nas Casas Legislativas em que o PSOL está presente não falta fiscalização e denúncia, tanto contra mandatários do Executivo quanto do Legislativo. Em Manaus, se isso acontecer, vai acabar a monotonia e o jogo de morde e assopra que marca a atuação dos mandatários atuais da casa. Portanto, não há que se minimar a importância da chegada do PSOL à Câmara Municipal de Manaus, pois a grande beneficiada será a população que paga os salários e as mordomias dos vereadores e não vê o  trabalho destes na defesa de seus interesses.
   

Sectarismo do PSTU impediu a formação da Frente Socialista em Manaus

Em Belém, apesar das divergências do PSTU com a CST - tendência interna do PSOL - A Frente Socialista irá sair unida na defesa da candidatura de Edmilson Rodrigues à Prefeitura.



     Não foi por falta de esforço do PSOL que a Frente Socialista não vingou em Manaus nas Eleições 2012. O partido, desde o início do ano, se empenhou no diálogo com o PCB de Luiz Navarro e o PSTU de Herbert Amazonas. 

     No mês de maio, fruto desse diálogo, realizamos, conjuntamente, um Seminário Programático reunindo filiados dos três partidos, ficando claro, naquele momento, que tinhamos consenso na construção de um plano de governo para as Eleições 2012. Esse consenso, porém, não impediu que o PSTU se negasse a consumar a Frente em Manaus.

Herbert, falando pelo PSTU Manaus, deu uma justificativa pouco consistente para não se aliançar com o PSOL nas Eleições 2012. Não explicou, porém, o porque do veto ao PCB.  

      Para justificar o seu lançamento de forma isolada nas Eleições 2012, o PSTU apelou para uma divergência impossível de ser conciliada com a Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST -, uma das tendências internas do PSOL.

     A divergência com a CST ocorreu devido a uma disputa entre chapas concorrentes no Sindicato dos Químicos de São José dos Campos. Essa mesma divergência, entretanto, não impediu que o PSTU, em Belém, marchasse junto com o PSOL na candidatura de Edmilson Rodrigues à Prefeitura da cidade.

O PSOL reconhece o empenho e a humildade demonstrada por Luiz Navarro para que a Frente Socialista fosse uma realidade nas Eleições 2012 de Manaus

 O PSTU não explicou, porém, porque descartou a possibilidade de uma composição com o PCB de Luiz Navarro, que, justiça seja feita, muito se empenhou para que os três partidos marchassem juntos em Manaus. Em Belém, a Frente vingou, aqui não e isso não por falta de empenho nem do PSOL nem do PCB.

 

 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

PSOL AMAZONAS TEM NOVO ENDEREÇO

Foto frontal da nova Sede do PSOL, sito à Rua Joaquim Sarmento nº 232 



     Graças a contribuição de seus filiados, o PSOL no Amazonas ganhou uma nova sede. Trata-se de um imóvel locado na Rua Joaquim Sarmento nº 232, Centro de Manaus. No novo espaço, passaram a funcionar os Diretórios Estadual do Amazonas e Municipal de Manaus. 

Placa principal da nova sede do PSOL

      Fica para trás o tempo das reuniões no chamado Porão da Rua Luiz Antony. Na sede recém locada, os Presidentes da Estadual, Fernando Lobato - e da Municipal - Marcos Queiroz – lideram os trabalhos visando a afirmação e alavancagem do PSOL na Terra que um dia foi de Ajuricaba e que ainda está sob o jugo dos coronéis da política tradicional e corrupta que por aqui impera.

Foto de uma das frequentes reuniões que ocorrem no PSOL. Aqui todo filiado tem vez e voz, pois tudo se decide dentro de um amplo respeito ao princípio democrático.

     O novo espaço ainda está sendo dotado da estrutura e organização necessária para cumprir adequadamente uma de suas funções essenciais: a formação e capacitação continuada de seu quadro de dirigentes e filiados. É o PSOL trabalhando seriamente para dar concretude ao sonho do Socialismo e da Liberdade.

terça-feira, 26 de junho de 2012

PSOL PURO SANGUE EM PARINTINS

Da esquerda para a direita: Charles, Cláudio Miranda, Mendes, Francisco Nazaré, Petronilho Dias e  Betinho, o Presidente Municipal. No centro da foto vemos o Presidente Estadual Fernando Lobato.

    Dietrich Smaile, mais conhecido como Mendes, e Cláudio Miranda, também conhecido como filho do Pavaroti, foram os escolhidos para encabeçar a Chapa Majoritária do Partido Socialismo e Liberdade em Parintins. Mendes vem como candidato a Prefeito e Cláudio Miranda como vice na chapa puro sangue aprovada na convenção do último dia 20.
  Mendes foi homologado por conta do trabalho de conscientização cidadã que realiza na cidade e está plenamente em harmonia com o perfil que o PSOL exige de seus candidatos. A Convenção Municipal de Parintins contou com a presença do Presidente Estadual, Fernando Lobato, que demonstrou todo o seu contentamento com os candidatos lançados no pleito 2012 de Parintins.
   Não temos dúvida que a população de Parintins logo perceberá que a chapa formada por Mendes e Cláudio Miranda é de fato a única que sinaliza para mudanças efetivamente de acordo como os anseios  do povo parintinense.
Mendes mostra aos presentes a Ata da Convenção do último dia 20 de junho.
      Além da Chapa Majoritária, destacamos também a Chapa Proporcional formada pelos Senhores Petronilho Dias, Francisco Nazaré, Braulino Alzier e Jean Miller e pelas Senhoras Tatiana Machado e Marcela Teixeira. Ânimo e força aos nossos guerreiros e guerreiras parintinenses, vocês são pessoas absolutamente necessárias para a prosperidade e felicidade do povo da cidade dos Bois Garantido e Caprichoso!!!!