sábado, 30 de junho de 2012

Sectarismo do PSTU impediu a formação da Frente Socialista em Manaus

Em Belém, apesar das divergências do PSTU com a CST - tendência interna do PSOL - A Frente Socialista irá sair unida na defesa da candidatura de Edmilson Rodrigues à Prefeitura.



     Não foi por falta de esforço do PSOL que a Frente Socialista não vingou em Manaus nas Eleições 2012. O partido, desde o início do ano, se empenhou no diálogo com o PCB de Luiz Navarro e o PSTU de Herbert Amazonas. 

     No mês de maio, fruto desse diálogo, realizamos, conjuntamente, um Seminário Programático reunindo filiados dos três partidos, ficando claro, naquele momento, que tinhamos consenso na construção de um plano de governo para as Eleições 2012. Esse consenso, porém, não impediu que o PSTU se negasse a consumar a Frente em Manaus.

Herbert, falando pelo PSTU Manaus, deu uma justificativa pouco consistente para não se aliançar com o PSOL nas Eleições 2012. Não explicou, porém, o porque do veto ao PCB.  

      Para justificar o seu lançamento de forma isolada nas Eleições 2012, o PSTU apelou para uma divergência impossível de ser conciliada com a Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST -, uma das tendências internas do PSOL.

     A divergência com a CST ocorreu devido a uma disputa entre chapas concorrentes no Sindicato dos Químicos de São José dos Campos. Essa mesma divergência, entretanto, não impediu que o PSTU, em Belém, marchasse junto com o PSOL na candidatura de Edmilson Rodrigues à Prefeitura da cidade.

O PSOL reconhece o empenho e a humildade demonstrada por Luiz Navarro para que a Frente Socialista fosse uma realidade nas Eleições 2012 de Manaus

 O PSTU não explicou, porém, porque descartou a possibilidade de uma composição com o PCB de Luiz Navarro, que, justiça seja feita, muito se empenhou para que os três partidos marchassem juntos em Manaus. Em Belém, a Frente vingou, aqui não e isso não por falta de empenho nem do PSOL nem do PCB.

 

 

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